Abaixo-assinado, manifestações regionais, abertura voluntária e reclamações de professores, pais e alunos fizeram a Secretaria de Estado da Educação promover outra reestruturação do Programa Escola da Família, que prevê a abertura das unidades nos finais de semana com atividades de esporte e lazer para a comunidade, monitoradas por universitários bolsistas. Após corte, o governo decidiu dar autonomia às diretorias regionais de ensino para definir quais escolas continuam no programa.
No início de janeiro, a secretária da Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, anunciou uma redução de 50% no programa, implementado em 2003, justificada por levantamento que mostrou que a freqüência era muito baixa em algumas unidades e que, em outras, já havia na região ofertas gratuitas de lazer. Com isso, o orçamento de R$ 216 milhões para o projeto neste ano foi reduzido pela metade e das 5.216 escolas abertas (todas da rede), 2.334 continuaram.
O corte gerou protestos, porque várias comunidades alegaram que foram mantidas escolas sem público e fechadas outras com maior demanda. Agora, as unidades poderão reformular o mapa das escolas que ficarão abertas. "O que houve foi uma reestruturação no corte, porque os dirigentes de ensino nos trouxeram algumas reclamações, dizendo que escolas que tinham mais freqüência foram fechadas e outras com menos, em regiões próximas, continuaram. Então, agora, eles vão ter liberdade para fazer trocas e corrigir isso", diz a secretária.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte Yahoo Notícias
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